Crianças e espiritualidade
Post publicado no Mamãe Neura no dia 03 de setembro de 2013
Quando minha filha cresceu um pouco e começou a apresentar dificuldades para dormir, a rotina que inseri foi rezar com ela. Não sou praticante de nenhuma religião específica, mas acho importante começar a ensinar a ela sobre espiritualidade, que acredito que seja um sentimento de integração com o mundo e com as pessoas, de harmonia com o universo, de amor para com a vida.
Quando minha filha cresceu um pouco e começou a apresentar dificuldades para dormir, a rotina que inseri foi rezar com ela. Não sou praticante de nenhuma religião específica, mas acho importante começar a ensinar a ela sobre espiritualidade, que acredito que seja um sentimento de integração com o mundo e com as pessoas, de harmonia com o universo, de amor para com a vida.
Começamos orando o Pai Nosso, Ave Maria e Anjo da Guarda e,
depois disso, pedindo a benção para todos da família. Passado um período, ela
começou a falar o nome das professoras da escola, e percebi que tínhamos que
inserir a solicitação de benção para elas também. Depois os amigos da escola também
se integraram na oração. De uns tempos para cá, volta e meia ela mesmo coordena
este espaço, verbalizando do seu jeito as pessoas que fazem parte de seu mundo
e lhe são importantes. Mas foi uma surpresa quando ontem, ao fazê-la dormir e demorar
a iniciar a oração - era minha intenção não orar, pois ela estava muito cansada
e eu também -, ela disse: pai do céu, solicitando que se iniciasse esse momento.
Vi, então, que ela não é indiferente, mesmo que sua
compreensão de mundo seja mais concreta, de acordo com seu desenvolvimento
cognitivo e intelectual. Ainda não conversamos sobre quem é o papai do céu, até
mesmo porque ela não questionou, mas o mais importante é que ela já entendeu
sobre o sentimento de amor e necessidade do cuidar dos que lhe são próximos, e
essa era a minha intenção.
Compartilho uma frase de Leo Buscaglia e que faz muito
sentido para mim:
A única coisa de
valor
que podemos dar às
crianças
é o que somos,
e não o que temos.
E você, quer nos contar de que forma a espiritualidade está
presente na educação de seu filho(a)?